Muitos fãs de Sherlock e amigos meus, vieram criticar dizendo que o filme não esta de acordo com a história verdadeira e que a depravação do senhor Holmes é exagerada...

Ai eis que vos digo “Elementar meu caro Watson” eis que o filme assim como Watchmen, Homem-aranha e até mesmo Alice no pais das maravilhas original de Lewis Carroll é mais uma adaptação que da uma repaginada na história, afinal estamos na primeira década do século XIX e os filmes devem estar de acordo com o modo de pensar da época (em outras palavras,deve-se adaptar ao psicológico do presente momento).
Minha critica será clara e especifica “não irei usufruir de meras ladainhas” assim diz Holmes em um de seus livros.
Apesar de adequar-se ao que se espera de uma aventura atual, o texto, baseado em uma HQ inédita de Lionel Wigram e escrito a seis mãos por Michael Robert Johnson, Anthony Peckham e Simon Kinberg, consegue evitar algumas manias correntes. Não estabelece a famosa "história de origem", por exemplo. O filme começa apenas apresentando a relação entre Holmes e Watson, vividos de maneira divertida por Robert Downey Jr. e Jude Law, e o novo tom do personagem. Nada do famigerado primeiro encontro da dupla, ou de buscar os "por quês" de suas manias e habilidades. Holmes é Holmes e pronto. O que importa é o suspense e como ele emprega essas características.
O ponto forte do filme foram os efeitos sonoros que claro ficaram melhores por que assisti o filme novamente na sala 7 (aquela que possui sistema de som digital Dolbe da THX.), gostei da atuação do Robert Downey Jr ele fez um Holmes único e provavelmente vai deixar sua marca em HollyWood ou pelo seu papel em Homem de Ferro como Tony Stark ou pelo próprio Sherlock, Outro ponto positivo é a ambientação, trazendo um visual retrô, ao menos em relação aos dias atuais, decorrente da Londres do final do século XIX. A trilha sonora, repleta de influências da música irlandesa, é um achado. Toque típico do diretor Guy Ritchie, que também exibe sua assinatura nas cenas de luta e em momentos sarcásticos ao longo da história. Os pontos fracos foram as legendas que passavam rápido demais (Não culpo a empresa que legendou o filme, Holmes realmente fala rápido, pois só assim concretiza suas conclusões), Houve alguns ganchos desnecessários mas o filme em si foi ótimo.
Como o humor já era parte integrante até mesmo por trás do fleugma britânico, o que o novo filme faz é sapecar diálogos rápidos e cheios de deboche "ritchiniano", o suficiente para dar andamento à trama. Embora o diretor tenha um estilo bem peculiar de fazer cinema foi curioso notar, nas cenas de Holmes caminhando pelo corredor da prisão e depois quando conversa com o criminoso por trás das grades, uma semelhança incrível com Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes. Coincidência ou homenagem?
Na galeria de personagens da aventura, destaque para o espevitado Inspetor Lestrade (Eddie Marsan), alvo constante do "pedante" Holmes, e para o gigante francês, vaga lembrança do Dentes de Aço de James Bond. Entre as curiosidades, fica a porta aberta para uma nova aventura. Agora deu a louca e só quero ver filmes em 3D então si houver possibilidades de um segundo filme prefiro que seja em 3D quem sabe a tecnologia de Petter Jackson não entra de vez no mercado!
Termino aqui minha critica mais informações sobre o filme
aqui.