Da Roma à Grécia, do Olimpo para o Toalete! Confira agora a critica dos Deuses.

 Como sempre temos que contar uma de nossas desventuras, desta vez a equipe do toalete se deparou com um pequeno problema na entrada do cinema, um Faxineiro foi barrado por alguns minutos. O “porque” é algo fútil, o guarda pediu a entrada e as respectivas carteiras de estudante, bem, ao meu conhecimento não é obrigatório a apresentação de um documento ao dar os ingressos na entrada da sessão. Em fim, tive que inventar uma desculpa esfarrapada para poder entrar… porem, acho que não fui muito convincente, mas estranhamente o guarda me liberou depois de alguns minutos.Mas vamos ao que interessa… A critica.  Veja abaixo a foto do ingresso carimbado.

 

 

 De todos os filmes que eu assisti esse ano (e foram muitos), o que mais superou minhas expectativas foi esse. Sim, o semideus de olhos azuis foi mais do que eu esperava. O filme, inspirado nos livros do personagem Percy Jackson, faz o que todo filme adaptado de um livro faz: mostra a vida atual do protagonista e, do nada, a vida dele vira ao avesso. Interessante como os diretores gostam disso.

  Percy Jackson como sabem, é um jovem semi-Deus que descobre ser filho de Poseidon, o jovem é intimado a treinar em um acampamento até que esteja pronto para ser um herói Greco-romano. Chris Columbus parece que projetou um pouco de Harry Potter em algumas das cenas de ação deste filme, bem, não há muitas semelhanças entre as duas aventuras. Percy é um jovem que tem poderes de um Deus, Harry é um bruxo que tem os poderes de um outro bruxo maléfico. Poucas semelhanças notarias existe entre os dois, mas como já citei a pouco, Columbus projetou um pouco de um Basilisco no Minotauro (O.o) calma!… Ele não transformou o touro gigante em uma cobra, ele fez com que o Minotauro usasse as mesmas evasivas que a colossal e rastejante serpente, e tambem teve uma morte meio que parecida. Outro fato meio que “alá Harry” foi o seu tutor Chiron (Pierce Brosnan/ ex-James Bond- 007 ), ele parecia mais o Dumbledore que no final disse que Percy desrespeitou muitas regras mas esta satisfeito por ele ter salvo o mundo.  E para fechar com chave de ouro essas semelhanças, em Harry Potter há três jovens que passam pelos perigos eminentes, dois garotos e uma garota… Percy não é muito diferente nesse quesito, também são dois garotos e uma garota.

 Mas tirando essas semelhanças o filme tem um enredo interessante, um pouco previsivel, mas interessante. Curti bastante o estilo de Chris de fazer os Deuses e as criaturas, um estilo moderno que enxe os olhos da cara de qualquer criança feliz. Gostei do visual da Uma Thurman (Medusa), para uma Medusa ela ta bem sedutora, eu gostei tambem da Persephone que fora interpretada pela gloriosa Rosario Dawson, ela esta muito sexy para uma diabinha, e para concluir gostei tambem da piada sobre o Hades parecer o Zé Ramalho.

 Mas Percy Jackson tem um “Q” a mais que o diferencia das outras adaptações: Chris Columbus ficou mais à vontade no longa, já que não precisava se prender tanto ao texto do livro. Agora vamos ao que interessa, o filme. De uma vida pacata para uma vida repleta de aventuras, acredito que Percy Jackson, de certa forma, gostou um pouco de sua nova vida. O foco do filme fica principalmente no protagonista, o que o deixa um pouco mais interessante do que já é.  Só faltou aquele velho e sempre dejesado “romance entre os protagonistas”. No contexto em geral, o filme foi muito bem estruturado, com o cenário envolvendo alguma coisa da mitologia grega: o Pathernon, por exemplo. Papo vai, papo vem, o filme foi feito com perfeição, mas não merece um 10, mas um 9,0 está de bom tamanho. Foi bom, mas poderia ter sido bem melhor. Recomendado para todos aqueles que gostam de ficção e de um pouco de história também. xDD!

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