domingo, agosto 22

Livro Um: Água - Confira a crítica de "O Último Mestre do Ar"


Galera, não sei se vocês perceberam, mas os ingressos do Box Cinemas Jaboatão mudaram um pouco… Um pouco não, mudaram muito! Tão parecendo nota fiscal de compras ou aqueles extratos de caixa eletrônico… Ai ao lado está o ingresso (ou extrato bancário, sei lá) de “O Último Mestre do Ar” (só pude tirar a foto quando cheguei em casa, esqueci a câmera =X ). Mas o que importa não é o estilo do ingresso, e sim o que você vai fazer com ele, no caso entrar na sessão de cinema. Como o Faxineiro assistiu o filme comigo e ele é super fã do desenho, foi um pouco difícil salvar meus tímpanos das suas queixas sobre o longa de M. Night Shyamalan. Então, visando a preservação de minha audição, resolvi por uma crítica coletiva, juntando argumentos meus e argumentos do Faxineiro que julguei coesos (alguns não faziam sentido). Mas vamos ao que interessa, o filme.

A adaptação da animação da Nickelodeon traz somente a história do primeiro livro: água, o que nos sugere que teremos pelo menos mais dois filmes, completando a história: um com o livro da terra e o outro com o livro do fogo. A princípio, achei que seria a história dos três livros em um único filme, mas gostei da divisão, ficaria muito corrido para a duração do filme. Aliás, segundo o Faxineiro (e eu também percebi isso), a cronologia do filme, comparada com a do desenho, foi muito rápida, o que rendeu muitas críticas. Algo que o diretor manteve e que muitos esperavam para ver, foi o grandioso bisão voador, o Appa. Com efeitos especiais impecáveis, o bisão e o morcego-lêmore voador, o momo, ficaram tão reais quanto as outras personagens.

Outra coisa que foi adaptada, foram as tatuagens do Aang(Noah Ringer), ao invés de ser como no desenho, simples setas azuis, foram modificadas para complexos desenhos que formavam uma seta. Uma curiosidade, na ponta da seta da cabeça, existe o desenho que simboliza os Nômades do Ar. Uma coisa que não me agradou muito foi a dublagem do filme, infelizmente não assisti legendado como eu queria. A dublagem estava um tanto errada quanto a pronúncia do nome do protagonista, falavam “angue” ao invés de “engue” (isso é a pronúncia, não a escrita), e isso foi algo que incomodou um pouco a mim e ao Faxineiro. Quanto ao enredo do filme, seguiu lealmente a história original, com exceção em algumas partes, como quando Katara (Nicola Peltz) recebe um pergaminho de dominação de água.

Falhas em número relativamente significativo, acertos em grande quantidade, o filme poderia ser muito melhor, mas deixou a desejar muita coisa… Para os efeitos especiais, as cenas de guerra, lutas, e o cenário (que estava fantástico), não existem reclamações, mas o longa se prejudicou um pouco quanto a cronologia e algumas falhas no script. A dublagem do filme ficou relativamente boa, com problemas nas pronúncias dos nomes das personagens. De 0 a 10, 7,5 ficaria de ótimo tamanho pra M.Night Shyamalan. Espero que melhore em um suposto segundo filme.

0 Vomitos:

Postar um comentário